Distância
Como belos devaneios soam minhas palavras
Fastidiosos de minhas entoadas
E que rimas não passam de sórdidas e insolentes
Uma vez que meu sentimento é imponente
Não posso me aproximar como queria
Tão pouco me declarar como deveria
Me perco na indecisão, na tormenta
Que me marginaliza de maneira violenta
Um complexo emaranhado da solidão
Infesto de paradoxos insolutos
o amor como perdição
E a distância em absoluto
Lágrimas que marcam o recluso
E na sua falta, meu amor em desuso
Clarineta
Pode entrar
domingo, 3 de agosto de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Precisamos
Precisamos de um motivo para fazer um Carnaval fora de época em nossos corpos.
Tornar o tronco uma passagem para desfile.
Precisamos de tinta, intensa e forte.
Precisamos de cores que resistam à futuras chuvas e multidões abarrotadas de tédio
Precisamos de qualquer coisa que seja exatamente o que não temos.
Hoje, precisamos não ser nós mesmos.
Hoje, precisamos ser felizes....
Ana Clara
Ana Clara
terça-feira, 24 de junho de 2008
Para início de conversa, e inauguração do blog, gostaria de postar uma poesia que fiz em homenagem a pessoa que está também gerenciando e postando aqui, Ana Clara.
Frações do momento
Quem de um amor se arrisca à singelos fragmentos
Não obstante, se deflagra em tormentos
Que na sanidade expressa o seu valor
Rasga a loucura que lhe retém em seu louvor
Das párias devastadas do passado momento
Não se nega à escravidão tirana do tempo
As póstumas razões da perdida consciência
Retiram do lavor, a sua eficiência
O alvoroço do beijo perdido
Devassa o seu norte
O deteriorar do abraço sofrido
Se lança à sorte
Aquele que esperança à ressalva
Agora, fielmente se agarra à alva
Fábio Berrogain
Frações do momento
Quem de um amor se arrisca à singelos fragmentos
Não obstante, se deflagra em tormentos
Que na sanidade expressa o seu valor
Rasga a loucura que lhe retém em seu louvor
Das párias devastadas do passado momento
Não se nega à escravidão tirana do tempo
As póstumas razões da perdida consciência
Retiram do lavor, a sua eficiência
O alvoroço do beijo perdido
Devassa o seu norte
O deteriorar do abraço sofrido
Se lança à sorte
Aquele que esperança à ressalva
Agora, fielmente se agarra à alva
Fábio Berrogain
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