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terça-feira, 24 de junho de 2008

Para início de conversa, e inauguração do blog, gostaria de postar uma poesia que fiz em homenagem a pessoa que está também gerenciando e postando aqui, Ana Clara.

Frações do momento

Quem de um amor se arrisca à singelos fragmentos
Não obstante, se deflagra em tormentos
Que na sanidade expressa o seu valor
Rasga a loucura que lhe retém em seu louvor

Das párias devastadas do passado momento
Não se nega à escravidão tirana do tempo
As póstumas razões da perdida consciência
Retiram do lavor, a sua eficiência

O alvoroço do beijo perdido
Devassa o seu norte
O deteriorar do abraço sofrido

Se lança à sorte
Aquele que esperança à ressalva
Agora, fielmente se agarra à alva

Fábio Berrogain